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Há um vazio.

Um vazio no meu céu que não consigo preencher com nada que existe nesse mundo. É um vazio do muito que há em mim e não vê saída, não vê meios de se expressar e me liberar. O muito me corrói. O vazio me destrói.
Como se eu não tivesse ainda descoberto a melhor maneira de expressar todos aqueles pontinhos brilhantes de poeira de estrela que brilham dentro de mim e não conseguem sair pelos buracos da peneira que passo através dos métodos mais variados. Eles brilham com intensidade quando ouço ou leio pessoas que conseguem chegar próximo do que há dentro de mim e não foi ainda liberto.

E eu tento.

Mas nada sai, nada entra. Além do vazio momentaneamente ser preenchido com vapores que logo se esvanecerão dentro do vácuo que o transformará em nada. Novamente. E de novo.

Sinto como se meu invólucro não fosse aguentar e, a qualquer momento, a explosão iminente se dará e trará a tranqüilidade desejada por toda a vida. Mas é tudo uma ilusão. Ela não virá. O vazio do céu sem sonhos permeados por sonhos que meus dedos não conseguem tocar permanece. E assim será até o dia em que eu finalmente descobrir como e me descobrir nele chegar.

Meus olhos cansados parecem não enxergar ou imaginar quando isso será.

Será que virá?

4 comentários:

Oh mami...
Nem sempre dá pra ter o céu particular preenchido, por vezes falta algo e muitas vezes, sempre vai faltar.
Ocupa o "espaço" com o que tu pode ter, por hora.

Abração, te doro.
;*

2 de novembro de 2007 às 19:50  

É provável que sempra haja o vazio.

Mas, talvez um dia, você perceba que este vazio na verdade nunca existiu, e que ele está preenchido por algo que você até então nunca havia notado.

O invólucro irá ceder um dia, porém o que se segue será definido pelas ações tomadas no tempo antes que isto venha a acontecer.

3 de novembro de 2007 às 17:04  

existe mesmo?
nah acho que e só uma nuvem

enfim ;*

3 de novembro de 2007 às 21:42  

Se não houvesse o vazio, como você poderia preenchê-lo?

Teoria oriental: O bem existe para o mal e vice versa. Ou seja, se um dos dois deixar de existir, o outro deixa de existir igualmente.

Nem sempre conseguimos o que queremos, mas o que diferencia uns de outros é justamente o que você faz quando consegue e quando não consegue.

Tempos ruins demoram mais a passar porque fazem mais diferença do que os bons. Os bons acabam que só são notados, quando nos faltam. Afinal, você não vai considerar que aquela parte da sua adolescência, que você já tinha discernimento suficiente para saber, era uma época de ouro.

Quando eu era da LanHouse e jogava CS, eu não fazia a menor idéia de que, mais à frente, eu iria olhar para trás e ver que aquela foi a melhor época da minha vida até então. Naquela época eu não fazia a menor idéia disso, mas foi bom. E só lembrei e acabei dando valor, quando dei falta.

Se não fosse pelo vazio, eu acho que não seria tão bom quanto foi e não daria tanto valor.

Portanto, até o vazio tem um papel importante. Seja forte e continue fazendo o que você acha certo. Todos nós, seus amigos, confiamos em seu julgamento. Quando o vazio e os problemas pesarem demais, faça como sempre e converse conosco para tirarmos um pouco este peso de você. Desabafar é ótimo. E assim seguimos com a vida.

Parabéns pelo blog e seja forte, padawan. ;)

9 de novembro de 2007 às 03:56  

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