A vida é feita de momentos.
Essa frase é nossa conhecida e vivida. Todos já devem ter ouvido ao menos uma vez alguém dizer, ou já disseram em algum momento da vida. E ela é verdadeira. Mas quem faz esses momentos? Não somos nós mesmos? Não somos nós mesmos que criamos os momentos com as escolhas que fazemos nas múltiplas encruzilhadas que encontramos durante as 24 horas de um dia? O que remete a uma outra verdade: sempre há escolha. Não importa se você não quer nem considerar uma outra escolha, achando que ela está errada ou é impraticável. Isso não muda o fato de que há escolhas.
Mas as escolhas que fazemos que criam os momentos que compõe a vida nem sempre são as melhores. Há escolhas que são completamente egoístas e orgulhosas, considerando apenas o lado do "não irei torcer o braço". Você acaba parecendo que se sai por cima, mas será que realmente se saiu? O mundo tem ficado cada vez mais introspectivo e egoísta, sem excluir pessoa alguma.
Desviei-me do assunto, perdão. Mas não pense você que não tem ligações, pois a linha que une os acontecimentos é tênue, mas infinita.
Momentos, sim.
É engraçado como o ser humano consegue transformar de triste para alegre com algumas palavras ou gestos. É engraçado como o outro influencia, e muito, nessas mudanças de humor. É engraçado ver isso acontecer mesmo que o egoísmo seja crescente. Por que, então, se o outro não importa para tantas escolhas, em meio ao orgulho pessoal, a aceitação de terceiros é algo tão importante no meio em que vivemos? Por que não se pode apenas ser feliz por que eu acredito que devo, e por que acredito estar certa no que faço? Por que não pensar no outro em momentos em que se deve e deixar de pensar no que ele pensa ou deixa de pensar em momentos em que não se deve?
O ser humano é complicado. Acredito que nunca será decifrado. Não por um outro ser humano, jamais. Apenas suposições serão criadas, com base em casos parecidos, mas nunca decifrado. O ser humano é o próprio enigma final. Resta-nos apenas agradecer que esse enigma não nos é pedido para que seja decifrado pela esfinge. Decifra-me ou devoro-te. Seria nossa condenação.
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Teoria das cordas ;*
aproposito, eu pense que o negocio da esfinge e meio que realm decifra-me ou te devoro. Se for ver todo o humano e assim decifra-me ou atropelo-te ou fodo-te
se escolhe
tudo um bando de mané ;D
te amo ;*
MaTTs disse...
7 de novembro de 2007 às 19:10
Acredito este ser um dos maiores problemas da humanidade.
Mesmo sendo um ser egoísta, é um ser que quer ser aceito entre seus semelhantes, e, por isso, acaba se suprimindo quando não há necessidade.
A falta da capacidade de julgar quando se deve e quando não se deve pensar no outro também deve fazer parte da psique humana.
Está tudo lá, enraizado em nossas cabeças, queimando nossa capacidade e nos impedindo de alcançar um estado de plenitude.
Ao menos, veja pelo lado bom, você, que consegue ver essa falha, talvez tenha a capacidade de enfrentá-la.
E, quem sabe, em um futuro talvez não muito distante, sua influência faça com que a humanidade finalmente alcance um estado de evolução social mais próximo de seu presente estado de evolução científica...
I wish you luck.
Anônimo disse...
7 de novembro de 2007 às 19:12
Eu penso que para certas coisas não devemos buscar respostas. Entender como os humanos funcionam é o mesmo que entender como Deus existe.
Uma vez chegaram a comparar os humanos com Deus, dizendo que é um ser tão complexo e perfeito em sua imperfeição, que beirava o status de divindade. O ser máximo no planeta em que andamos.
Se pensarmos assim, não é de todo errado. Os elfos em determinados jogos são considerados parcialmente divinos por causa de suas propriedades, no entanto, ninguém consegue explicar.
O que eu quero dizer com isso tudo é que, tentarmos entender como a humanidade pensa, funciona, entre outros é algo que não deve ser feito, porque somos únicos em nossa singularidade. Nenhum humano é igual ao outro, nem mesmo gêmeos. Cada um de nós, por mais ridículo ou imperceptível que seja, temos algo de diferente de todos os outros e que faz uma diferença tão grande quanto tirar o pilar principal de sustentação de um prédio.
Com isso, as escolhas são únicas também em sua singularidade. Ficaríamos eternamente pensando em milhões de conseqüências, tipos de escolhas e outros.
Portanto, não se preocupe com as escolhas dos outros. Se preocupe com as escolhas que você faz, para você e para os outros, pelo menos os que você ama e que estão à sua volta. É o mínimo que pode fazer e que é bom para você.
Cuide-se padawan ;)
Unknown disse...
9 de novembro de 2007 às 03:38